quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Dando entrada no Federal

Minha intenção era dar entrada no Processo Federal logo no dia seguinte ao recebimento do CSQ, mas infelizmente não consegui preencher todos os formulários a tempo e nem  tirar as fotos antes de viajar para o Rio, então tive de esperar até a volta para conseguir finalizar tudo.

Prencher os formulários não deu muito trabalho, felizmente vários colegas de blogs deixaram posts bem completos explicando como fazer o preenchimento, além do guia no site oficial. Acabei comprando uma impressora porque não dava mais pra ficar dependendo dos horários de funcionamento da lan house do bairro, acho que foi o melhor investimento que fiz, porque passei madrugadas imprimindo e corrigindo erros.

Finalmente, dia 22/12/12, coloquei meus documentos no correio rumo a Sidney. Aliás, correio não, Fedex. E como não pode deixar de ter uma emoção, no primeiro posto da Fedex que eu fui a atendente se recusou a colocar todo o cabeçalho na folha de preenchimento manual. Disse que era coisa demais, que não tinha como colocar mais de duas linhas no endereço, e aí minha alternativa foi ir embora e perguntar pra uma amiga onde foi que ela postou o envelope dela. E acabou sendo ótimo, porque no posto que ela foi tem desconto. Anotem aí, nos postos da Fedex dos shoppings Market Place e Iguatemi as postagens tem 20% de desconto.

Agora aguardo meu envelope chegar no Canadá, se tudo der certo, escapo do reajuste da tarifa.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

A Entrevista

Resolvi ir para o Rio de Janeiro de onibus, saindo de São Paulo na noite anterior à entrevista. Cheguei no Rio dia 19/12 às 7 horas da manhã. Fui para a casa do meu amigo que mora a 5 quadras do hotel da entrevista e tentei descansar um pouco, mas estava tensa demais.

Por volta das 10:00h fui a pé até o hotel. Cheguei cedo e fiquei esperando no saguão. Às 11:00h o Monsieur Leblanc veio me buscar e subimos até o 5o. andar.

A entrevista em si é bem tranquila. Ele confere todos os documentos pela ordem que foram solicitados no email. Ele ficou com as~originais dos meus comprovantes de emprego e com as cópias dos holeriths.

Me perguntou em inglês porque eu decidi imigrar para o Canadá e aí eu desembestei a falar sem parar, porque meu francês estava emperrando, então falei inglês o quanto pude. Fiquei com a sensação de que não falei nem 50% do meu francês, mas no final deu tudo certo.

M. Leblanc olhou meu curriculum e repassou ele todo comigo, refez tudo me explicando como fazer um curriculum técnico. Ele explicou tanta coisa que no final não consegui reter tudo, mas ele dá muitas dicas sobre como montar o curriculum. Olhou meu plano A e B e disse que estava perfeito e que eu não deveria aceitar trabalhar em qualquer local, deveria tentar me manter trabalhando em hospitais, mesmo que pra isso eu tivesse que ficar por um tempo maior desempregada.

Ele me passou muita segurança, me deu muitas orientações e quando eu menos esperava ouvi a impressora funcionar e vi meu CSQ saindo.

Eu estava muito, muito nervosa. Tinha consciência de que toda minha vida dependia daquela entrevista e acho que por isso não consegui falar o quanto esperava.

Logo após já voltei para a casa de meu amigo para pegar minhas coisas e fui para a rodoviária, mas peguei um trânsito enorme na Dutra indo pra São Paulo e acabei perdendo o último onibus pra minha casa em Itapevi (claro que tinha que ter uma emoçãozinha, né!).

Deu um alívio enorme ter o CSQ em mãos e acho que só naquele momento caiu realmente a minha ficha: Estou indo pro Canadá! Eu sonhei com isso, planejei, mas até então parecia algo distante. Ter o CSQ nas minhas mãos fez tudo ficar mais real.

Depois, foi só preencher a papelada pro Federal...